Quem juntou os livros da bíblia
Quem juntou os livros da bíblia

Quem juntou os livros da bíblia sagrada? Essa é uma duvida muito comum no meio dos cristãos e até não cristãos. Nesse artigo você vai entender como foram escolhidos os livros que hoje estão nas escrituras, chamada de Cânon sagrado.

 

Como os livros contidos na bíblia foram unificados e divididos em capítulos e versículos

Os 66 livros da bíblia sagrada em conjunto formam uma única obra, ou seja, um todo completo. Escrito por aproximadamente 40 homens com diversas personalidades e estilos de vida diferentes. E por um período cronológico de 1500 anos.

Você vai entender como foram juntados os livros e formaram em uma única obra, a bíblia dos dias de hoje.

Os primeiros passos para entender como foram unidos os livros da bíblia é saber sobre a canonização.

Canonização é um processo em que os livros da bíblia recebem aprovação e aceitação dos lideres da igreja. A palavra Cânon significa regra, régua, vara de medir, padrão. Ou seja, para que um livro tivesse lugar no cânon deveria ser submetido a regras muito exigentes e consistentes e estar em concordância de alguns parâmetros para sua legitimidade.

Então, você pode perguntar: Como foram unificados os livros que hoje compõe a bíblia?

Não se sabe ao certo as pessoas que realizaram a unificação dos livros. O que se pode afirmar, segundo registros históricos, que foram os primeiros líderes da igreja primitiva por volta de 300 a 400 anos depois de Cristo. Esses primeiros líderes cristãos começaram a debater o que era e o que não era a palavra de Deus e o que deveria e não deveria fazer parte das escrituras sagradas, como hoje a conhecemos.

Estes debates das autoridades religiosas eram realizados em chamados concílios com o objetivo de discutir e determinar questões pastorais, de doutrina, de fé e costumes.

Nas próximas linhas você vai conhecer quais são regras de canonização de um livro da bíblia.

Os Concílios que decidiram quais livros estariam na bíblia 

A bíblia que você conhece hoje ela foi decidida no concilio de treno, no século XVI. Nesse encontro na Itália foi definida a lista de livros que compõe a bíblia sagrada. Todo esse processo não foi de um dia para noite. Envolveu muitas discussões e debates ao longo da história.

Neste período definiu-se a diferença entre a bíblia católica e a protestante. Do lado do protestantismo foi liderado pelo Martim Lutero. Ele apesar de não concordar explicitamente acabou-se relativizando com relação aos sete livros do antigo testamento que não constam na bíblia hebraica no antigo testamento.

Já os católicos confirmaram aqueles sete livros a mais fazendo parte oficialmente da lista dos livros que estão na bíblia Cristã.

O concílio é uma reunião de autoridades eclesiásticas para tratar e decidir assuntos de  ordem teológica da igreja Cristã.

O primeiro concílio de Niceia foi no ano de 325 depois de Cristo. É considerado um concílio oficial, pois reuniu autoridades do estado romano e dos bispos da igreja católica.

O concílio de Niceia debateu sobre fé e doutrina cristã e foi chamada de Credo Níceno. Foi também utilizado como critério para outros concílios locais e regionais seguintes para deliberações de crença e a ortodoxia com intenção de unidade de fé em toda religião cristã.

Segundo alguns estudiosos (não há comprovação) que os bispos nesse encontro de Niceia decidiram quais evangelhos deviam fazer parte do cânon sagrado. Outros temas foram discutidos como: questão ariana, celebração da Pascoa, profissão de fé e outros assuntos.

 

Os critérios de definição do Cânon

A tradição apostólica ou eclesiástica é o fundamento do cânon bíblico.

O critério da canonicidade foi assunto de disputa a partir do século XVI com Erasmo e os protestantes. Erasmo difundia duvidas do primeiro século sobre a origem apostólica de Hebreus, Tiago, Judas, Apocalipse e outras passagens evangélicas (Marcos 16:9-20, Lucas 22:43 e João 7:57-58 e João 11).

Estas questões foram submetidas a analise do concilio de treno e depois apresentado o elenco de livros definitivos da bíblia cristã.

Lutero era considerado criterioso ao reconhecer um escrito canônico. Ele escrevia fosse “urgere Christum”, ou seja, Fazer valer Cristo. O livro devia levar e comunicar a Cristo. Para Lutero o fator determinante era a mensagem Cristológica (centrada em Jesus Cristo) do livro. Ele dizia: “Isso que não ensina Cristo, não é apostólico, mesmo se o ensinassem Pedro ou Paulo”.

A definição do cânon era um ato da igreja ou tradição que operava na igreja.

O concílio de Treno insere na definição do cânon dois fundamentos: O uso de ler determinado livro nas igrejas e a presença do livro na Vulgata latina (Versão ao texto hebraico do antigo testamento).

A tradição nos primeiros séculos da era cristã definiu os próprios critérios e regras de canonicidade de um livro:

  • Autoridade apostólica: Livros escritos pelo apostolo ou colaboradores direto;
  • Ortodoxia dos escritos: Em conformidade de fé transmitida pelos apóstolos e processada pela igreja apostólica;
  • Catolicidade dos escritos: Ser reconhecido por todos ou por uma grande parte das igrejas.
  • Inspiração divina e autoridade profética: Homens inspirados por Deus;
  • Autenticidade: Concordância, coerência e sem erros;
  • Natureza dinâmica (fatos): Transformação de vida através dos escritos.

A autoridade da bíblia

A Bíblia

A palavra Bíblia proveniente do grego (bíblia) que significa livros, exclusivamente aceitos como canônicos pela igreja cristã. Estes livros foram escritos originalmente em papiros. O termo bíblia tem como sinônimos escritos ou escrituras, muito utilizado no novo testamento para chamar o todo ou parte dos livros do antigo testamento.

A escritura sagradas foram escrita por aproximadamente 40 autores em diferentes lugares. Ela é Composta por 66 livros formando uma única obra completa. A bíblia protestante (evangélica) é dividida em duas partes: O velho e o novo testamento. O antigo testamento com 39 livros. E o novo testamento com 27 livros.

A autoridade da Bíblia

A civilização ocidental e oriental passa por um severo conflito de autoridade. Seja a autoridade paterna, conjugal, politica, acadêmica  e eclesiástica são constantemente questionadas numa sociedade impiedosa.

O conceito de autoridade esta fortemente sendo desafiado ao longo das últimas décadas.

Deus revelou-se a humanidade exercendo sua ilimitada autoridade e poder, pois é juiz de homens e nações. O criador de todas as coisas, o Deus da bíblia, ele tem o desejo e o direito de ser obedecido. Pois para ele são todas as coisas.

A bíblia continua sendo o livro mais extenso impresso, o mais amplamente traduzido e o mais frequentemente lido no mundo. Suas palavras transformam corações de multidões sem comparação com outros livros.

Todos aqueles que apreciam a palavra de Deus é porque sustenta uma futura esperança, ganham sentido no presente e confronta o passado mal vivido em delitos e pecados com a graça perdoadora de Deus. Somente pela fé experimentam recompensas interiores se as escrituras não fossem aceitas por eles, como verdadeira autoridade e divina revelação de Deus.

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Sobre o Autor

Isaias Gomes
Isaias Gomes

Cristão e um apaixonado e estudioso das Sagradas escrituras. Formado em Teologia livre pelo Instituto mundo bíblico. Também, sou graduando em Ciências Contábeis pela Universidade Cândido Mendes. Congrego na Igreja Batista de Custodópolis na Cidade de Campos dos Goytacazes/RJ. Criei esse blog para compartilhar meus artigos (escrita) e estudos bíblicos de forma simples, fácil e objetiva sobre a palavra de Deus que edificam a minha vida e que possa edificar a sua vida também para glória de Deus.

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